O Campinense é o legítimo campeão paraibano de 2008. Após quatro anos, o rubro-negro voltou a comemorar um título, o 17º de sua história, ao vencer novamente o Treze, desta feita por 2 a 0, no segundo e decisivo clássico da final do Campeonato Paraibano, neste domingo, no estádio Amigão, em Campina Grande. Marquinhos Marabá marcou os gols da Raposa.
Como vencera o primeiro jogo por 3 a 0, o rubro-negro podia perder até por três gols de diferença, que lavantava a taça, mas mostrou porque foi o melhor time do Campeonato. Com a conquista, o rubro-negro além de ter garantido vaga na Série C do Brasileiro por antecipação, se garantiu na Copa do Brasil de 2009.
O JOGO
Mesmo com ampla vantagem obtida no primeiro jogo, o Campinense começou melhor e logo aos 2 minutos de bola rolando, Washington chutou forte, assustando o goleiro Carlão. A resposta do Treze foi rápida. Leandro Sena puxou o contra-ataque, mas chutou errado na hora da conclusão. Mas no lance seguinte, o alvinegro quase abre o placar.
Em cobrança de falta, Leandro Sena acerta o travessão, na volta, a zaga coloca para escanteio. Gaibú cobra, mas o rubro-negro alivia, aos 9 minutos. Necessitando vencer por quatro gols de diferença, o time trezeano era pressão total, mas a Raposa procurava pegá-lo nos contra-ataques. Em dueles, André Lima fez falta em Washington perto da área. Jean Alisson alçou na área, ninguém acompanhou e o goleiro Carlão fez a defesa, aos 13 minutos.
O Galo também puxa contra-ataque e Cléo sofre falta perto da entrada da área. Leandro Sena bate e a bola explode na zaga raposeira, aos 16 minutos. O jogo era lá e cá. Agora foi a vez do Campinense partir para cima do adversário. Washington sofreu falta de Roni. Jean lançou, mas sem objetividade, aos 18 minutos.
No lance seguinte, o Galo perdeu a chance real de gol. Cléo Paraense deixou Jean Carlos livre, mas o atacante desafinou, aos 20 minutos. Aos 24 minutos, novamente o alvinegro no ataque. Gaibú pegou o rebote e por pouco não abre o marcador. No sufoco, o rubro-negro tratou de “acordar” em campo. E em um contra-ataque, Marquinhos Marabá foi à linha de fundo e cruzou, mas André Lima botou para escanteio.
Na seqüência, Gaibú fez falta na meia-lua. Na cobrança, Jean Alisson chutou na barreira, aos 33 minutos. Aos 37 minutos, foi a vez do Galo ter falta, mas mal cobrada por Jean Carlos. Em seguida, a Raposa deu o troco. Fernandes chutou e ganhou escanteio. Na seqüência, o time perdeu gol feito. Carlão tentou sair jogando e perdeu a bola, mas Washington sozinho dentro da área desperdiçou a chance, aos 43 minutos, chutando para fora.
Outra grande investida rubro-negra. Fernandes chutou forte e o goleiro Carlão fez uma grande defesa, aos 45 minutos. E foi só no primeiro tempo.
SEGUNDO TEMPO
Na volta para o segundo tempo, os dois times não mudaram. O antes da bola rolar, foi obedecido um minuto de silêncio em memória do ex-presidente do Campinense, Crisóstomo Lucena. Assim como no primeiro tempo, o Galo voltou com tudo para buscar o resultado. No primeiro lance, por pouco não abre o marcador.
Mas em seguida, a Raposa teve uma falta a seu favor próximo da entra da área. Na cobrança, Jean Alisson bateu, mas Leandro Sena afastou, aos 5 minutos. Aos 12 minutos, o rubro-negro faz duas mudanças. Saem Jean Alisson e Fábio Júnior para as entradas de Barata e Almir. Do lado do alvinegro, o técnico Luiz Carlos Cruz tira o zagueiro Neném e coloca o meia Tazinho. Em seguida, outra alteração. Jean Carlos sai para entrada do lateral Hamilton.
Com a bola voltando a rolar, o Campinense Washington tocou para Marabá em cobrança de falta, mas o atacante chutou por cima, aos 16 minutos. A resposta do Galo veio em seguida, quando Leandro chutou mais Hamilton chegou atrasado. Ai, tem aquele velha máxima do futebol de que “quem não faz leva”. Aos 18 minutos, Marquinhos Marabá marcou aos 19 minutos para festa da torcida raposeira. Campinense 1 x 0.
A torcida ainda comemorava, quando o mesmo Marabá fez o segundo, aos 22 minutos. Campinense 2 a 0 Treze. A partir daí estava decretada praticamente a conquista rubro-negra. Mesmo com o revés, o Galo poderia ter diminuído aos 27 minutos com Cléo Paraense, que livre, chutou para fora. Aos 32 minutos, Leandro Sena acertou belo chute e o goleiro Pantera fez a defesa.
O Alvinegro teve outra chance de diminuir, mas o arqueiro da Raposa fez outra monumental defesa, aos 39 minutos. Com o placar favorável, o Campinense passou a tocar a bola e esperar o apito final do árbitro Miguel Félix. Em seguida, foi só comemorar o título junto com sua torcida, com direito a volta olímpica .